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Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou pela primeira vez, em oito meses, uma alta da inadimplência no país. Um aumento de 26,1% de famílias brasileiras com dívidas ou pagamentos em atraso no mês de novembro. Araguaína parece seguir a mesma tendência nacional quando se trata de endividamento. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Associação Comercial e Industrial de Araguaína apontam que o mês de novembro teve alta de 36.64% no registro de devedores no SPC, no comparativo com o mês de outubro.

Só neste mês, 15.627 pessoas tiveram seus nomes incluídos na lista de devedores do SPC por empresas de Araguaína, enquanto que o número de cancelamentos, ou seja, aqueles que conseguiram limpar o nome foi de 5.318. Em outubro, foram 3.486 registros no SPC e 8.287 cancelamentos.

Falta de Planejamento

Um conjunto de fatores pode explicar o cenário de inadimplência em Araguaína. A pandemia da covid-19, e o consequente desemprego, desabastecimento e aumento da inflação, são situações que afetam diretamente a capacidade de pagamento do consumidor, como explica o diretor do SPC, Alberto Luna. “Analisando os números de novembro, a gente percebe que o mês acompanha a mesma tendência dos meses de setembro e outubro. É importante lembrar que em 2020, as pessoas tinham freado o consumo, estavam com medo de fazer negócios por causa da incerteza do mercado. No segundo semestre de 2021, aumentou a confiança do consumidor por conta da redução no número de mortes e o avanço da vacinação. As pessoas começaram a fazer mais negócios. Só que o aumento do consumo e falta de produtos para atender a demanda, gerou inflação, com aumento dos preços em geral, e os rendimentos não acompanharam a inflação. A falta de planejamento do consumidor acabou ocasionando a inadimplência”, justifica Luna.

Dezembro

O levantamento do SPC também mostrou que só nos primeiros cinco dias de dezembro houve registro de 5.029 novos inadimplentes e apenas 1.916 cancelamentos. Se compararmos com a primeira semana de novembro, que incluiu 425 pessoas na lista de devedores, o endividamento continua em alta. O que pode contribuir com a mudança desse cenário, nesse reta final de ano, é a renegociação das dívidas junto às empresas. Se o consumidor usar o décimo terceiro para pagar os débitos e tirar o nome da lista dos devedores, talvez o mercado volte a sinalizar uma recuperação.

Para as empresas se protegerem da inadimplência, a dica é explorar as ferramentas oferecidas pelo SPC/Aciara, investindo na recuperação de crédito. “O SPC é uma ferramenta que vai ajudar o seu negócio na cobrança aos devedores, recuperando dívidas vencidas de forma simples e rápida“, explica Luna.

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