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No documento, 47 entidades que representam diversas categorias da sociedade civil cobram a estruturação da saúde na região Macro-Norte do Tocantins. As entidades representativas da Região Norte, enviaram na manhã dessa terça-feira, dia 19, uma CARTA ABERTA ao Governo do Estado do Tocantins. O documento foi elaborado após uma reunião remota com os representantes das entidades.

No documento, encaminhado aos Deputados Estaduais, Federais, Senadores, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública e Ministério Público Federal, as entidades expõem que o Governo do Tocantins decretou Estado de Calamidade Pública há 60 dias, tempo suficiente para adotar as medidas estruturantes na área da saúde, no combate ao novo coronavírus (covid-19). De acordo com as informações averiguadas, essa semana, ao que tudo indica, o sistema da rede de saúde da região macro-norte entrará em colapso.

Diante deste cenário, as entidades reivindicam a instalação de novos leitos de UTI para atender a população da região, que representa 40% dos habitantes do Tocantins, mas possui 63,3% dos casos de COVID-19 e 67,6% de óbitos do Estado.

Entre as entidades que assinaram o documento estão a Grande Loja Maçônica do Estado do Tocantins, juntamente com outras 8 lojas maçônicas; Sindicato Rural de Araguaína, com mais 6 sindicatos rurais; Sindicato dos Empregados do Comércio no Tocantins – SECETO; Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Araguaína; Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo do Estado do Tocantins – FECOMÉRCIO, juntamente com todos os 10 sindicatos que a compõe; Associação Comercial e Industrial de Araguaína, juntamente com outras 5 associações comerciais da região; Associação dos Contabilistas de Araguaína; Associação dos Contabilistas do Bico do Papagaio; e o Sindicato das Indústrias de Confecções do Estado do Tocantins, juntamente com outros 3 sindicatos do setor industrial.

O documento traz questionamentos a serem respondidos pelo Governador Mauro Carlesse.  “Quantas UTI’s específicas para o tratamento da covid-19, o Estado do Tocantins tem atualmente? Qual o cronograma para instalação de novas UTI’s no Estado para os próximos 10 dias a contar da data desse ofício? Com quantos testes para a covid-19, o Estado do Tocantins conta hoje? Qual o cronograma para aquisição de novos testes?”.

O Presidente do Sindicato Rural de Araguaína, Wagner Borges, afirma que “o momento é de união entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, tanto dos Municípios, dos Estados e da União, em que todos têm que ter em vista um único inimigo, que é a covid-19, em prol de nossa população. O documento foi resultado da indignação de toda a região norte com o descaso com que a saúde da região norte vem sendo tratada. Com isso, os líderes de entidades representativas se uniram de forma inédita, demonstrando a necessidade de serem tomadas medidas claras, objetivas e urgentes por parte do Governo do Estado, pois trata-se de vidas que estão a mercê da sorte”.

O Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Tocantins, Alexandre Modesto Braune, destaca que “toda a comunidade está preocupada com a situação iminente de colapso da estrutura de saúde da região norte do Estado, por isso, precisamos de forma urgente de uma solução. Tivemos o privilégio de contar com mais tempo que os Estados vizinhos, mas não aproveitamos esse tempo”.

A presidente da ACIARA, Hélida Dantas, reforça que “a Carta Aberta é importante pois mostra a união de toda uma região, que está sendo economicamente afetada em razão das medidas de Distanciamento Social Ampliado, adotadas pelo Estado, sendo que tais medidas apenas se justificam com a adoção de medidas estruturais na área da saúde, pois não podemos apenas nos esconder do vírus, devemos nos preparar para combatê-lo com estrutura hospitalar”.

A carta finaliza cobrando um posicionamento do Governador do Estado, Mauro Carlesse, no prazo de 24 horas, sobre as providências que devem ser tomadas para amenizar o desespero que a sociedade enfrenta. Após o envio do documento, outras entidades representativas como a Federação das Associações Comerciais e Industriais do Estado do Tocantins – FACIET, já demonstraram apoio à reivindicação. 

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