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A Associação Comercial e Industrial de Araguaína realizou uma pesquisa sobre a crise provocada com o novo coronavírus. Participaram 314 empresários, de setores do comércio, indústria, agronegócio e serviço.
A maioria das empresas pesquisadas é do comércio (61,8%). Já o setor de serviço foi representado por 33,1%. Boa parte dos empresários, que responderam os questionamentos, é de micro e pequenas empresas, que têm de 1 a 15 funcionários.

De acordo com dados do Sebrae, são os pequenos negócios que mais geram empregos e movimentam a economia do Tocantins. Em Araguaína, das mais de 15 mil empresas formalizadas, cerca de 14 mil são de pequenos negócios. São 8.167 microempreendedores individuais (MEI), 5.600 microempresas e 803 pequenas empresas que estão enfrentando a crise, com risco de fecharem as portas.

Redução no Faturamento
A pesquisa revela um dado preocupante: 64% das empresas tiveram uma queda de mais de 50% no faturamento, só nos últimos 10 dias. E 84% relataram queda acima de 20%. Esses resultados colocam muitas empresas em situação de risco porque elas não tinham reservas financeiras para lidar com tamanha perda.

Cerca de 40% dos empresários vão precisar recorrer a financiamentos, que variam em torno de R$ 30 mil a R$ 60 mil, para continuarem mantendo o capital de giro extra e suportar os efeitos da crise.

Risco de Desemprego
A pesquisa mostrou ainda, que 72% dos empresários conseguiram manter o quadro de funcionários. Boa parte deles, recorreu às férias antecipadas. Isso mostra a responsabilidade social da classe empresarial de Araguaína, que fomenta a economia, gerando emprego e renda.


Outro dado revela que 14% das empresas demitiram dois ou mais colaboradores. Uma situação que pode se agravar, mais ainda, com a possibilidade de estabelecimentos comerciais voltarem a ser fechados. Isso porque 58% dos empresários relataram que não conseguem manter os empregos, se ficarem mais de uma semana, sem vendas.

Com base na pesquisa, a ACIARA reforça que o comércio aberto é essencial para a manutenção dos empregos e das próprias empresas, principalmente, das micro e pequenas. “Muitos empresários têm cumprindo o seu papel social, mantendo os empregos, apesar das dificuldades financeiras, entendendo que muitas famílias dependem desse trabalho. Mas, as empresas chegaram no seu limite. Hoje, elas não têm recurso para honrar boa parte dos seus compromissos. Por isso, continuaremos lutando para que o comércio siga funcionando, pela manutenção dos empregos”, destacou a presidente da ACIARA, Hélida Dantas.

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